A LISBOA POMBALINA

História e Geografia de Portugal - 6º ano
"Saber em Ação"


Proposta de resolução da Ficha 3 (página 9 do Dossiê do Aluno)
A LISBOA POMBALINA


Resposta: 
Ao documento A o titulo proposto poderá ser "O TERRAMOTO DE 1755"

Resposta: 
O acontecimento relatado no documento A ocorreu na cidade de Lisboa no dia 1 de Novembro do ano de 1755.

Resposta: 
De acordo com este testemunho o responsável pelos maiores danos à cidade de Lisboa foi um incêndio. Este incêndio durou cerca de 5 a 6 dias, destruiu a maior parte dos edifícios da cidade e matou milhares de pessoas (estima-se que cerca de 15.000 pessoas tenham morrido em Lisboa). Das cerca de 20.000 casas apenas 3.000 ficaram habitáveis, foram ainda destruídos 53 palácios, 60 capelas, 35 igrejas, 31 mosteiros e 15 conventos. Foram ainda destruídas bibliotecas e outros edifícios com importância cultural como a Ópera Real).


Resposta: 
As ruas da cidade de Lisboa antes do terramoto de 1755 eram estreitas e os edifícios não estavam preparados para suportar este tipo de catástrofes naturais.


Resposta: 
A reconstrução da cidade de Lisboa foi levada a cabo pelo Marquês de Pombal e de acordo com um plano aprovado pelo Rei e criado por arquitetos e engenheiros (Eugénio dos Santos e Carlos Mardel, chefiados por Manuel da Maia). De acordo com este plano as ruas, paralelas e perpendiculares, tornaram-se largas e com passeios, o centro da cidade passou a ser limitado por duas grandes praças - Rossio e Terreiro do Paço.Os edifícios passaram a ter esgotos e construídos com fachadas simples e idênticas para evitar gastos excessivos. As construções foram ainda realizadas com um sistema   de proteção antissismo (gaiola) e antifogo(guarda-fogos). Os ofícios ou artes estavam também organizados por ruas (do ouro, da prata, dos fanqueiros, dos correeiros...).


Resposta: 
O Marquês de Pombal para além da reconstrução da cidade tomou medidas rápidas, eficazes e impiedosas para estabilizar a situação. Entre outras podemos referir as seguintes: começou por enterrar os mortos e tratar dos vivos, em especial os feridos; promoveu o fornecimento de alimentos à cidade, solicitando-os e confiscando-os a quem os possuía; as rendas, os preços dos produtos alimentares e os custos de materiais de construção foram fixados nos níveis que tinham antes da catástrofe; evitou os assaltos e as pilhagens aos bens dos moribundos e dos edifícios em ruínas, colocando guardas e punindo os malfeitores.


Resposta: 
ECONOMIA
Criação da Companhia Geral da Agricultura
Poedmos ainda acrescentar a criaçãoda Compamhia do Grão-Pará e Maranhão, o aumento da produção nacional com a criação de manufaturas por todo o país e que visavam  reduzir as importações e equilibrar a nossa balança comercial (têxteis de lã, têxteis de algodão, têxteis de seda, chapéus, papel, metalurgia, refinação de açucar, óleo de peixe, vidro, tijolo, vernizes, entre outras).

SOCIEDADE
Execução dos Távoras
Expulsão dos jesuítas, causados de conspiração
Podemos ainda acrescentar a abolição da escravatura em 1761 e o apoio á burguesia através da atribuição de títulos de nobreza e cargos políticos a elementos deste grupo social.

ENSINO
Criação do Colégio Real dos Nobres
Construção do Laboratório Químico da Universidade de Lisboa
Podemos ainda acrescentar a reforma do ensino primário e secundário público, a reestruturação da Universidade de Coimbra, a criação de museus, observatórios astronómicos e jardins botânicos.